Tribo da Estrela


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Resultado da sementeira “Objectivo 1000”

No passado dia 22 a Tribo propôs-se a completar a sementeira da horta solar com o “Objectivo 1000”.

Mais uma vez fomos atraiçoados pelo tempo e o que seria uma sementeira na horta solar transformou-se numa “sementeira de garagem”.

Devem estar a perguntar-se como é uma sementeira de garagem?

Pois bem, com o tempo assim não podíamos ir para o terreno sem apanhar uma valente molha, e as pessoas que se juntaram também não foram muitas. Assim sendo, a tribo encheu as garrafas e semeou as bolotas dentro da garagem de um dos membros que mais tarde foram levadas já prontas para o seu destino – a horta solar.

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Lamentamos dizer que ainda não foi desta que cumprimos o nosso objectivo! Nesta acção completamos 150 garrafas semeadas, o que significa que nos ficam a faltar 120 para cumprir o “Objectivo 1000”.

Assim que tivermos novidades sobre a próxima acção avisamos e já sabem que estão sempre convidados a participar!


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Filme do fim do mês

Sendo o tema “O Consumo Sustentável” durante o mês de Fevereiro, sugere-se a reflexão sobre o impacto que nós podemos ter sobre tudo o que nos rodeia, sendo esse impacto pequeno, grande, positivo ou negativo, seja esse impacto porque comprei uma moto4 ou deitei uma beata para o chão, seja porque ajudei a salvar um golfinho preso num banco de areia. O que acontece é que muitas das vezes nem nos apercebemos do impacto que temos sobre o nosso planeta ou sobre os seres vivos que nos rodeiam, ou, ainda mais frequente, damos desculpas para a não redução do nosso impacto negativo no planeta. Na actual sociedade consumista em que nos inserimos, a maior parte das vezes esse impacto é causado pelas opções que tomamos ao comprar!

Assim, o filme do mês de Fevereiro é o “No Impact Man” (Impacto zero), que retrata a história de uma família comum que reside num apartamento em Nova Iorque e que cujo o homem, Colin Beavan, não conformado com o forte impacto negativo que tinha no planeta, decidiu viver durante um ano a tentar reduzir ao máximo o seu impacto negativo no ambiente. Assim, a sua família tentou viver sem produzir lixo, sem poluir a água, sem usar elevadores, metro, ar condicionado, televisão, produtos embalados, detergentes, papel higiénico, entre outras coisas.. Após a experiência a ideia era tirar as devidas conclusões e decidir quais as partes do estilo de vida sem impacto que deveriam continuar e quais as que não faziam sentido continuar a fazer.

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Para os que possam estar já a pensar que se trata de uma família hippie ou extremista, enganam-se. A verdade é que a ideia partiu do Colin, mas a mulher dele era uma típica mulher consumista e inicialmente não lhe agradou a ideia de tornar o seu estilo de vida com impacto zero. Além disso o casal tinha na altura uma criança com dois anos que ao nossos olhos dificultaria e muito a concretização do projeto Impacto Zero. Assim, o filme acaba por ser divertido e por ter partes bastante engraçadas por ser um ambiente familiar e não um projeto de uma pessoa só.

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Ao longo do projecto o Colin foi escrevendo no seu blog todas as peripécias. Podem consultar aqui: noimpactman.com

Mais tarde o projeto deu origem ao livro e posteriormente ao filme.

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O filme obriga-nos a refletir no nosso próprio estilo de vida e principalmente naquilo que consumimos de forma insustentável! Faz-nos ver que poderá haver algumas soluções práticas e mais sustentáveis para o que ao início nos parece muito complicado.

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Deixo-vos um trailer do filme e para o visionamento completo (em inglês) consultem: http://www.filmsforaction.org/watch/no_impact_man/

Espero que gostem e que numa próxima ida às compras, pensem em como facilmente podem tornar o vosso estilo de vida ainda mais sustentável!

Boa sessão! 😉


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Livro do mês

Com algum atraso mas cá está a sugestão de  leitura!

Porque o tema deste mês é o consumismo, escolhemos para livro do mês esta obra de Daniel Goleman onde nos mostra, baseado em investigação recente, como o consumismo está a mudar o mundo, e, como muitas vezes somos completos ignorantes em relação ao impacto oculto dos bens e serviços que produzimos e consumimos, por não termos acesso à informação sobre os efeitos prejudiciais associados à produção, distribuição e eliminação da maioria do que nos passa pelas mãos.

Mostra-nos também como as novas tecnologias podem vir a ser responsáveis pela transferência do poder de quem vende para quem compra ao disponibilizarem-nos informações importantes de factos ecológicos no momento da compra, criando-se assim uma “transparência” que permitirá aos consumidores tomar decisões mais inteligentes do ponto de vista ecológico, que levarão as empresas a repensar e reformular os seus modelos.

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Porque somos todos responsáveis pelas nossas compras, e porque há quase sempre outra opção, vale a pena investir um tempinho na leitura deste livro e mudar quem sabe, alguns hábitos!


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Participação no 2º Encontro Troca Sementes

No passado dia 22 realizou-se a 2ª Troca de Sementes, iniciativa organizada pelo Grupo de Transição da Covilhã em colaboração com o Museu de Lanifícios e o Grupo Tribo da Estrela.

Este evento incluía a troca de sementes e pequenas plantas pelos participantes, a sessão “Recolha, manipulação e preservação de sementes de árvores autóctones da Beira Interior” apresentada pela Tribo da Estrela, o workshop sobre tingimento com corantes naturais mediado pelo  Grupo de Transição da Covilhã e Museu de Lanifícios e por fim a visita guiada ao museu.

Na nossa sessão partilhamos algumas das nossas experiências e algumas informações sobre  espécies autóctones da região apelando à necessidade de se fazer mais pelas nossas florestas.

Ficam aqui algumas referências ao evento:

http://www.urbi.ubi.pt/pag/12135

http://covilhaemtransicao.wordpress.com/2014/02/25/2o-troca-de-sementes-no-museu-de-lanificios/

Vamos tentar arranjar fotos da nossa participação e colocá-las na nossa galeria assim que possível.

Obrigada a todos que contribuem para uma comunidade mais informada, consciente e responsável!


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“Porquê comprar?”

Sabias que…

No ano 2000, os consumidores de todo o mundo gastaram 728.661.000.000€ em compras de vestuário e 26,5 milhões de pessoas estiveram envolvidas na mão-de-obra da indústria têxtil?

Ao comprares uma t-shirt de algodão com cerca de 250 gramas, ela é constituída por 160g de produtos tóxicos, já consumiu 1,7kg de combustíveis fósseis, produziu 450 gramas de resíduos sólidos na produção e emitiu 4kg de CO2 para a atmosfera, sem contar que esse consumo se multiplica durante a vida útil com as lavagens e passagens a ferro?

Quando estamos a comprar nem sequer imaginamos as consequências da nossa impulsividade e os malefícios que o nosso consumismo causa no ambiente.

Hoje em dia o consumidor não pensa só no status quando está a comprar, pensa por valores individuais, emocionais e psicológicos como: “é bonito?” ou “identifica-se comigo?”

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A questão que todos devemos fazer é “Porquê comprar?”, se cada consumidor puser a hipótese de não comprar, ele estará a assumir a liberdade e autonomia de escolha. A compreensão desta pergunta e uma resposta sincera, ajudam à sensibilização do consumidor e tornam-no mais responsável, logo, ele vai ter a capacidade de gerar novas percepções.

A resposta para a sustentabilidade não está só em deixar de comprar, está também em comprar conscientemente e com responsabilidade, optando por produtos de melhor qualidade, mais duráveis e com processos de produção e fabrico sustentáveis, outra opção é a reutilização e customização das peças. A reciclagem de roupa também é uma resposta, a H&M é uma das marcas que tem apostado na reciclagem e para isso lançou uma campanha de angariação de roupa usada em troca de vales de desconto.

Muitas vezes compramos porque achamos que precisamos, mas na maioria das circunstâncias, a questão “Porquê comprar?” poderia evitar o consumo “Porque sim” ou “Porque é barato” e poupar o ambiente de mais um descarte rápido, poluente e inconsciente.


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Actividade no Tortosendo

No dia 18 deste mês a Tribo fez uma acção um pouco diferente.

Desta vez fomos até ao Tortosendo participar numa actividade com os jovens do Programa Escolhas. Para quem não sabe o Escolhas é um programa governamental de âmbito nacional que tem como missão promover a inclusão social de crianças e jovens de contextos socioeconómicos vulneráveis, visando a igualdade de oportunidades e o reforço da coesão social.

Este Programa no Tortosendo está a ser coordenado pela Coolabora. A Coolabora é uma cooperativa de consultoria e intervenção social, e a sua missão tem como objectivo contribuir para o desenvolvimento das pessoas, das organizações e do território, através de estratégias inovadoras de promoção da igualdade de oportunidades, da participação cívica, da educação e formação e da inclusão social.

Esta acção foi uma colaboração da Tribo com a OUSEM. OUSEM significa OUtstanding Solutions for EMpowerment (soluções extraordinárias para potenciar os jovens) e trata-se de uma associação juvenil sem fins lucrativos que tem como principal objectivo promover os jovens para serem activos na sua comunidade e sociedade.

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Em conjunto com a OUSEM a Tribo contribuiu assim para este Projecto, tão importante para a comunidade, com a realização de um workshop onde no meio de muita animação todos aprendemos o que são e como funcionam as bombas de sementes e como semear uma bolota numa garrafa de plástico utilizando a “Técnica da Garrafa”. Foi uma tarde muito divertida!

Podem conhecer mais acerca destes Projectos e Associações em:

http://ousem.pt/

http://www.programaescolhas.pt/

http://www.coolabora.pt/index.php


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2º Encontro Troca Sementes Covilhã

Decorre amanhã (22 de Fevereiro), na cidade da Covilhã, pela segunda vez uma Troca de Sementes, das 15h às 18h00, no Núcleo da Real Fábrica Veiga/Centro de Interpretação dos Lanifícios, Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior (UBI). Esta iniciativa é organizada pelo Grupo de Transição da Covilhã em colaboração com o Museu de Lanifícios e o Grupo Tribo da Estrela.

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Programa detalhado:

15h00: Abertura do evento

15h00 – 18h00: a troca de sementes irá decorrer de uma forma permanente desde a abertura do evento até ao seu encerramento.

15h10: “Recolha, manipulação e preservação de sementes de árvores autóctones da Beira Interior, Tribo da Estrela

16h00: Workshop de tingimento com corantes naturais, João Lázaro da Conceição, Museu de Lanifícios, UBI & Margarida Sousa, Covilhã em Transição

17h00: Visita guiada ao Núcleo da Real Fábrica Veiga/Centro de Interpretação dos Lanifícios, Museu de Lanifícios, UBI

18h00: Encerramento

Nota: O parque de estacionamento do núcleo da Real Fábrica Veiga (Museu de Lanifícios) estará aberto no dia da troca de sementes. A porta de entrada para a troca de sementes não é a porta principal do museu de lanifícios, mesmo ao lado da UBI (Rua Marquês de Ávila e Bolama) mas pela porta principal do núcleo da real Fábrica Veiga (rua que vai para o Jardim do Goldra).


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“Objectivo 1000”!

Devido aos efeitos da depressão meteorológica,”Stephanie”, não conseguimos, no passado dia 8, atingir o nosso “Objectivo 1000”!

Desta forma, amanhã (22 de Fevereiro) pelas 9:00h na Horta Solar (Ferro), pretendemos avançar com esta meta.

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Convidamos todos os interessados a juntar-se a nós e a fazer parte deste objectivo: 1000 árvores  semeadas!


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Wake Up Call

Hoje em dia vivemos uma época de incompreensão acerca dos bens de consumo que tomamos como garantidos, não sabemos de onde vêm nem como chegam até nós. Com isto acabamos por não perceber os verdadeiros custos do nosso consumo e do que podemos fazer para alterá-los.

É como se vivêssemos num pesadelo de consumo onde nos desligamos da Terra – a origem da nossa saúde, riqueza e todas as “coisas” de que dependemos.

“WakeUpCall “, lançado pela The Gaia Foundation, em Abril de 2013, é um apelo à consciência. Mostra num ritmo acelerado os custos reais por de trás de alguns dos nossos bens mais valiosos – os nossos dispositivos electrónicos, mostrando ligações existentes no ciclo de vida dos produtos, desde a extracção, produção, consumo até ao final de vida do produto. Os ciclos de vida da nossa tecnologia estão repletos de devastação e toxicidade inaceitável.

Como o título do vídeo diz, está na hora de acordar! Acordar deste pesadelo impulsionado pela nossa perseguição obsessiva de crescimento económico a qualquer custo. As coisas não têm que ser assim, mas ainda vai demorar até as pessoas estarem dispostas a dizer ‘ NÃO!’.

Esta chamada de atenção é um convite para criar novos caminhos para o futuro. Para voltarmos a encontrar a nossa ligação com a natureza, reduzir o nosso consumo, reavaliar o que realmente nos faz feliz, e tornarmo-nos parte do movimento para uma economia ecologicamente sã e socialmente justa que oferece tecnologias justas.


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Espécie do mês – O Teixo, a Árvore da Vida e da Morte

È venenoso, todavia pleno de virtudes curativas, odiado por pastores e no entanto, avidamente procurado por multinacionais farmacêuticas, o teixo (taxus baccata) é, certamente, uma das mais extraordinárias, porém raras e ameaçadas, árvores da flora portuguesa, situação que advém da presença de um alcalóide venenoso em todos os órgãos desta árvore, a taxina, que terá sido, provavelmente, um dos factores que mais directamente contribuiu para o declínio da espécie em Portugal ao longo dos últimos séculos, já que para proteger os animais domésticos de um eventual envenenamento, os pastores foram eliminando-a dos tradicionais locais de pastoreio.

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Família: Taxaceae

Caducidade: persistente

Altura: arbusto ou árvore até 25 metros

Longevidade: tem crescimento muito lento e normalmente vive entre 1500 e 2000 anos

Floração: de Março a Abril

Propaga-se: por semente, estaca…

Distribuição: A espécie tem distribuição natural nas regiões ocidental, central e sul da Europa, noroeste da África, norte do Irão e sudoeste da Ásia. Ocorre de forma espontânea nas terras altas de Portugal, podendo no entanto ser também cultivada. Em Portugal surge espontaneamente nas Serras da Estrela e Gerês, isoladamente ou em núcleos muito limitados.

Habitat e Ecologia:

 – Aos bosques de teixos dá-se o nome as Teixeiras.

– Tem o seu habitat nas montanhas, onde se encontra em perigo de extinção. Ocorre em vales e encostas húmidas, indiferente ao substrato, tolera a sua acidez. Está adaptado a solos rochosos, podendo encontrar-se entre as fendas das rochas e resiste à sombra, ocupando o sub-bosque de florestas mistas de folhosas.

– Necessita de bastante humidade ambiental e resiste bem ao frio, até -25°C, mas sensível à geada.

– Aceita altitudes até 1500 m de altura.

– Resistente à poluição urbana.

– O seu fruto é um falso fruto porque, aquilo que parece ser uma baga, não passa de uma semente envolvida por um arilo ou falso invólucro, muito doce e comestível.

O arilo da semente é apreciado pelos pássaros, nomeadamente por tordos, mas também pelas raposas e texugos. A casca da árvore é bastante sensível, pelo que se deve ter cuidado para não a danificar.

– As folhas e ramos são venenosos, podendo ser fatais se ingeridos em grande quantidade.

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Conservação: Desde há muito que tem vindo a ser eliminado por pastores em virtude da sua toxicidade para o gado, alvo de cortes devido à madeira de excelente qualidade (dura, compacta, imputrescível e de elevada elasticidade) e flagelado pelos fogos. Apresenta actualmente o estatuto de conservação em vias de extinção. A destruição dos potenciais habitats de vegetação desta espécie por fogos e consequente erosão do solo não faz antever um futuro risonho para este ilustre desconhecido. Tal acção do homem colocou a espécie em vias de extinção, e por isso deve-se ter cuidados em não colher ou danificar sujeitos no seu meio natural.

Se a taxina é tóxica para os homens e outros animais, esta substância tem sido utilizada na luta contra o cancro. O que mais uma vez ilustra, a necessidade absoluta de preservar a biodiversidade.

Uma grande variedade de aves procura as copas dos Teixos para nidificarem, pois estas são densas e oferecem segura protecção aos jovens pássaros. Para além disto, javalis já foram vistos a revolver o solo sob o copado dos Teixos maiores, o que permite juntamente com o coberto herbáceo a ajuda no desenvolvimento de carvalhos e outras espécies nesses locais.

Relíquias Centenárias: O teixo mais antigo de Portugal tem cerca de 700 anos, o Teixo de Tranguinha e situa-se em Bragança. É possível encontrar alguns exemplares, provavelmente plantados, com centenas de anos, facto que motivou a sua classificação como «Árvores de Interesse Público». Cerca de 200 anos é a idade estimada do teixo que se encontra na Quinta do Senhor da Serra, na freguesia de Belas, em Sintra. Igualmente centenário é o teixo da Quinta de S. João, classificado em 2000 e localizado na povoação de Teixoso, na Covilhã. Por último, duas referências curiosas. A primeira para dois imponentes teixos existentes na cidade de Lisboa, ambos localizados no Jardim Braancamp Freire e classificados em 1968 e 2000, respectivamente; a segunda para dois outros teixos de soberbas proporções, existentes no recinto da antiga Faculdade de Engenharia do Porto, na Rua dos Bragas, e que embora não se encontrem classificados, constituem exemplares dignos de nota.

Usos e Costumes:

– A madeira é muito dura, resistente e elástica, parecida com o ébano; muito procurada para trabalhos de marcenaria; no passado uma das madeiras mais utilizadas no fabrico de arcos para a guerra e caça. Os arcos usados na idade média pelos soldados ingleses eram construídos com madeira de teixo. Segundo a lenda, os arcos de Robin dos Bosques também eram fabricados com a madeira de teixo.

– Muito frequente em jardins, usado em sebes e ornamentação, pois suporta bem o recorte/poda.

– As próprias amêndoas da semente do teixo, cujo invólucro globoso e coloração vermelha viva são uma das características distintivas desta planta, foram durante séculos utilizadas no fabrico de um óleo apreciado pelo seu sabor agradável.

– Mais recentemente, o teixo tornou-se alvo do interesse da indústria farmacêutica, pelo facto das suas folhas serem ricas em taxol, um agente anti-tumoral utilizado com sucesso no tratamento do cancro do ovário e da mama. Hoje em dia é usado em tratamentos oncológicos no combate do cancro dos pulmões, mama e ovário, traduzindo-se o seu efeito na inibição da proliferação das células cancerígenas, evitando o alastramento do cancro. Outras substâncias biologicamente activas do Teixo, também combatem certos tipos de vírus, bactérias e fungos, possuindo ainda efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e antiulcerogénicos.

PERIGO: Todas as partes da planta são altamente venenosas, excepto o arilo carnudo (fruto de cor vermelha ou rosada muito viva), tendo um efeito paralisante no coração. Sintomas de envenenamento podem passar por boca seca, vómitos, vertigens, cólicas, dificuldades em respirar, arritmias, quebras de tensão e desmaio.

Fontes:

Florestar.net

SAPO Kids